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O PROGRAMA AGERE

    O Programa AGERE (Grupo de Ações Educativas Relacionadas à Epilepsia), anteriormente denominado a Liga Acadêmica de Epilepsia da Universidade Federal de Minas Gerais (LAE-UFMG), é composto por diferentes ações de extensão:

 

1) Projeto Educando para a Epilepsia na rede púbica de educação;

2) Projeto Mudando o olhar;

3) Curso de Formação de Monitores em Epilepsia;

 

    Todas as ações são desenvolvidas por um grupo de estudantes de medicina e de outras áreas da saúde, e tem um objetivo comum: educação e/ou capacitação em epilepsia. Importante lembrar que sempre surgem novas oportunidades de desenvolver novos projetos e novas ações, as três indicadas acima são as principais do programa.

    Estima-se que 1% da população mundial tenha alguma forma de epilepsia, sendo a incidência da doença ainda maior em países em desenvolvimento. A percepção da população em geral sobre a epilepsia é fundamentada em informações equivocadas e mitos historicamente difundidos, resultando na manutenção do preconceito e estigma que historicamente permeiam a questão da doença.

JUSTIFICATIVA DO PROGRAMA

    Na história da epilepsia, concepções relacionadas à causa, tratamento e cura se alteraram ao longo dos séculos e a expansão do conhecimento nos últimos anos levou ao desenvolvimento de novas abordagens, métodos diagnósticos e tratamentos mais eficientes. Entretanto tal conhecimento encontra-se predominantemente concentrado em grupos específicos: pesquisadores, médicos epileptologistas, e demais setores profissionais que trabalham especificamente com a epilepsia. É relevante multiplicar e estender o conhecimento correto para a população. A percepção da população leiga sobre a epilepsia é equivocada e composta de mitos, como por exemplo, a epilepsia como possessão demoníaca, como doença contagiosa (transmissão pela “baba”), como doença sem tratamento etc. Tal fato resulta numa perda significativa da qualidade de vida do paciente com epilepsia. Este estigma imposto sobre pessoas com epilepsia afeta a sua família, vida social, emprego, perspectivas conjugais e auto-estima.

OBJETIVOS

1- Contribuir para a divulgação correta do conhecimento em epilepsia;

 

2-Capacitar alunos acadêmicos das áreas da saúde, assim como monitores do Programa Saúde na Escola, e profissionais da área de educação e saúde;

 

3-Combater estigmas, preconceitos, mitos e a discriminação de pessoas com epilepsia;

 

4- Instrução de pacientes/estudantes das Escolas Públicas Municipais e Estaduais, e seus respectivos familiares, sobre a doença, estimulando a procura e adesão ao tratamento adequado; e a desmitificação da doença; 

 

5 – Criar espaço para divulgação dos projetos e ações que visam contribuir para a aceitação e cuidado das pessoas com epilepsia;

 

6 – Congregar pessoas interessadas em prestar trabalho voluntário no movimento em epilepsia;

 

7- Contribuir para a formação acadêmica e, como educadores, dos futuros profissionais da saúde; 

 

8- Contribuir para a criação de políticas públicas para as pessoas com epilepsia Os objetivos do projeto estão em consonância às metas da declaração Latino-Americana em Epilepsia de Setembro de 2000 no tangente à educação em epilepsia. A proposta do Programa também enquadra-se nos objetivos da campanha mundial Epilepsia Fora das Sombras lançada em 1997 pela Organização Mundial de Saúde, Liga Internacional Contra a Epilepsia e pelo International Bureau for Epilepsy.

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